Aguiar da Beira mantém mesmo número de alunos
Agrupamento de Escolas Padre José Augusto da Fonseca iniciou novo ano letivo a 13 de setembro com 541 estudante
O regresso às aulas no Agrupamento de Escolas Padre José Augusto da Fonseca, em Aguiar da Beira, deu-se no passado dia 13 de setembro, com 541 alunos matriculados nos vários ciclos de ensino do ano letivo 2024/2025. O mesmo número de crianças e jovens do ano anterior.
Do total de alunos, 93 (+6) vão frequentar o pré-escolar, 120 (+4) o 1º ciclo, 69 (-12) o 2º ciclo, 120 (+12) o 3º ciclo e 134 (-15) o secundário, sendo que, destes últimos, 20 pertencem aos cursos profissionais.
O agrupamento escolar dispõe do ensino pré-escolar nos JI de Aguiar da Beira (77 alunos), Carapito (6), Dornelas (5) e Pena Verde (10); 1º ciclo nas escolas do ensino básico de Aguiar da Beira (88), Carapito (13), Dornelas (12) e Pena Verde (7); e na Escola Padre José Augusto da Fonseca do 2º e 3º ciclos e secundário, com um total de 323 alunos.
Há dois anos consecutivos que o agrupamento aguiarense registava um aumento (embora ligeiro) do número de alunos.
De realçar também que o agrupamento continua a captar um número relevante de crianças e jovens vindos de concelhos limítrofes, nomeadamente de Sernancelhe e Penedono. Ao todo, 84 matriculados em todos os ciclos (número igual ao do ano anterior): 9 no pré-escolar, 15 no 1º ciclo, 5 no 2º ciclo, 10 no 3º ciclo e 45 no secundário). Facto que poderá estar relacionado com os bons resultados da escola e com os apoios da autarquia à educação.
As ajudas por parte do município passam pela oferta de transporte a todos os alunos do agrupamento, a gratuitidade das refeições dos alunos do pré-escolar e 1º ciclo e atribuição de prémios de mérito escolar e acesso ao ensino superior.
O Agrupamento de Escolas de Aguiar da Beira tem oferta formativa regular no 10º, 11º e 12º anos nas áreas de ciências e tecnologias, línguas e humanidades; e profissional nos cursos de Técnico de Mecatrónica Automóvel (1º ano), Técnico de Desporto (2º ano), e Técnico de Mecatrónica Automóvel e Técnico de Informática/Sistemas (3º ano).
No ensino básico (5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos), o estabelecimento escolar oferece também, em parceria com a câmara municipal e o Conservatório Regional de Ferreirim, o Ensino Artístico de Música e as Atividades de Enriquecimento Curricular (AECS), promovidas e dinamizadas por técnicos do município.
A diretora deseja que o agrupamento continue no caminho do sucesso escolar, pedindo a colaboração da comunidade escolar.
“Olhemos para o ano letivo que agora começa com a energia e com a alegria com que sempre acolhemos novos e estimulantes desafios. Num ambiente de estreita cooperação entre todos os elementos da comunidade educativa, saibamos fazer deste novo ano letivo uma nova oportunidade de renovação, de aprendizagem e de crescimento, marcada pelo espírito de união e pela entreajuda. A Escola é a flor do futuro, com raízes fundas no conhecimento, no trabalho e no amor. Essa flor tem de ser cuidada por todos, porque o futuro é responsabilidade de todos”, sublinha.
Elisabete Bárbara acredita que esse trabalho entre todos pode “fazer a diferença na vida dos nossos alunos” e “contribuir para um mundo melhor e mais feliz”.
Diretora do agrupamento deseja que “espírito de união, solidariedade e partilha continuem a ser o leme”
“O início de um novo ano letivo – mesmo que já contemos alguns ao longo da nossa vida – é sempre um momento especial”, refere Elisabete Bárbara, que acrescenta que “a Escola é uma janela aberta para o futuro e é esta certeza que semeia, em cada um de nós, a vontade de o construirmos, ano após ano, com a nossa dedicação e o nosso trabalho”.
A diretora do agrupamento de escolas vê ainda no “conhecimento” e no “amor” os dois pilares da Escola.
“São essas as duas forças que nos ajudam a ver melhor, a ver o mundo com outros olhos, a ver aquilo que realmente importa, e entre aquilo que realmente importa estão as pessoas que nos inspiram a ser melhores e a querer melhorar o que nos rodeia. É com esta alegria e com este entusiasmo que recebemos o novo ano letivo, desejando que o espírito de união, a solidariedade e a partilha continuem a ser o leme – e o lema – desta nossa Escola feliz”, declarou Elisabete Bárbara.
Calendário escolar 2024/2025
Este ano letivo as aulas começam entre 12 e 16 de setembro e terminam entre 6 e 27 de junho (consoante o ano de ensino). No Agrupamento Escolar de Aguiar da Beira iniciam no dia 13 deste mês e acabam a 27 de junho do próximo ano, e a organização do calendário escolar continua de forma trimestral (três períodos).
Datas de início e fim de cada período letivo
- 1º Período: Tem início entre 12 e 16 de setembro de 2024 (em Aguiar da Beira começa no dia 13) e termina a 17 de dezembro de 2024
- 2º Período: Começa a 6 de janeiro de 2025 e termina a 4 de abril de 2025
- 3º Período: Inicia-se a 22 de abril de 2025, mas as datas de término variam consoante o ano escolar. No dia 6 de junho de 2025 termina o 3º período para o 9º, 11º e 12º anos de escolaridade. Já no dia 13 do mesmo mês terminam as aulas para o 5º, 6º, 7º, 8º e 10º anos de escolaridade. No dia 27 chegam ao fim as aulas da educação pré-escolar e do 1º ciclo do ensino básico.
Férias e interrupções escolares
- Natal: de 18 de dezembro 2024 a 3 de janeiro de 2025
- Carnaval: 3 a 5 de março de 2025
- Páscoa: de 7 a 21 de abril de 2025.
Provas de aferição do ensino básico substituídas por provas de monitorização das aprendizagens
A partir deste ano letivo, as provas de aferição do ensino básico vão deixar de se realizar nos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade, passando a realizar-se nos 4.º e 6.º anos, e vão passar a chamar-se de “provas de monitorização de aprendizagem” (ModA), em formato digital. E, além de português e matemática, serão implementadas provas a uma disciplina rotativa a cada três anos.
No 4.º ano, as disciplinas rotativas serão inglês (2025 e 2028), educação artística (2026) e educação física (2027). No caso do 6.º ano, as disciplinas rotativas serão história e geografia de Portugal (2025 e 2028), inglês (2026) e educação física e educação visual (2027).
As provas ModA não contarão para a classificação final do aluno. No entanto, a classificação, que passará a ser quantitativa (numa escala de 0 a 100), ficará registada na ficha individual do aluno.
Provas finais de ciclo
As provas finais de ciclo do 9.º ano continuarão a ser realizadas a português e a matemática. A prova de português será feita em formato digital. Já a de matemática realizar-se-á em formato híbrido (digital e papel), para contornar dificuldades da escrita matemática em computador. A classificação será eletrónica.
Outra novidade é a coexistência de avaliação numérica (de 1 a 5) e avaliação quantitativa (de 0 a 100).
O peso da prova para a classificação final do aluno continuará a ser de 30%.
O calendário escolar para as provas finais de ciclo do 9.º ano ainda não é conhecido.
Acesso ao ensino superior muda em 2025
Embora até 2024 os exames nacionais sejam opcionais para todos os estudantes, em 2025 a legislação altera-se. No ano letivo 2024/2025 os estudantes deverão realizar, no mínimo, dois exames nacionais como prova de ingresso. Contudo, as instituições podem exigir até três exames obrigatórios para efeitos de acesso ao ensino superior.
Além disso, a nota do exame nacional passará a influenciar 25% da nota interna da disciplina em questão.
Em 2025, a ponderação das provas de ingresso para o cálculo da média de candidatura será igualmente alterada. Até ao momento, o peso das provas de ingresso varia entre os 35 a 50%, sendo que a sua ponderação nunca pode ser superior à média interna do ensino secundário.
Porém, a partir do próximo ano a ponderação das provas aumenta para o patamar entre os 45% e 60%. A legislação muda, estipulando que a média interna do ensino secundário não pode estar acima da ponderação das provas de ingresso.
Também, o cálculo da média do ensino secundário vai ser modificado, distinguindo, a partir de 2025, as disciplinas trienais das bienais e anuais. Ou seja, as disciplinas trienais passarão a ter uma maior ponderação no cálculo da média do ensino secundário, seguidas das bienais e anuais. As disciplinas do ensino secundário sempre foram contabilizadas de igual forma, independentemente da sua duração ou relevância.
Ainda, de acordo com a Direção Geral do Ensino Superior (DGES), a validade das provas de ingresso em 2025 vai ser de cinco anos, incluindo o ano da realização. Assim, para o ano, serão válidos como provas de ingresso os exames nacionais realizados em 2022, 2023, 2024 e, claro, o ano da candidatura, 2025.
Já neste ano de 2024, o modelo de acesso ao ensino superior sofreu quaisquer alterações, mantendo o modelo adotado desde a pandemia.
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