CCAB homenageia Carlos Augusto Almeida

Associação colocou placa comemorativa do centenário do nascimento do histórico carapitense defensor da Serra do Pisco

A Casa do Concelho de Aguiar da Beira (CCAB) em Lisboa exaltou, a 15 de dezembro do ano anterior, uma das figuras históricas da aldeia de Carapito – Carlos Augusto Almeida (CAA) -, com a colocação de uma placa a assinalar a casa onde viveu até à sua morte.

A homenagem, conduzida pelo presidente da CCAB, Bernardino Fonseca, e na qual se destacaram as presenças de outros dirigentes da associação aguiarense sediada em Lisboa – incluindo o filho mais velho de CAA, Manuel Carlos Almeida -, do presidente da Assembleia Municipal de Aguiar da Beira, Virgílio Cunha, e do presidente da Junta de Freguesia de Carapito, Filipe Pinto, teve também como objetivo lembrar o centenário do nascimento deste defensor da Serra do Pisco.

Carlos Augusto Almeida, falecido em 1977, ainda perdura na memória das pessoas que com ele conviveram e está, de há uns anos a esta parte, também, perpetuado numa placa que dá o seu nome à rua onde nasceu e viveu quase toda a vida e no livro “CAA – O Homem, os seus (de)Feitos”, lançado pelo seu filho António Almeida.

O grande motivo por ter ficado na história da freguesia foi por, na década de sessenta, ter sido “um dos impulsionadores e dinamizadores da resistência dos carapitenses ao processo de florestação de grandes áreas consideradas pelo “Estado Novo” baldios da freguesia, mas que eram propriedades privadas. Isso ficou provado em tribunal, que obrigou o Estado a devolvê-las aos legítimos proprietários”, como conta a referida publicação.

A propensão que, desde muito cedo na sua vida, mostrou para os inventos e para a criação de máquinas ainda não sonhadas na região, foi outro dos factos que tornou o falecido “Carlos Sucata”, alcunha pela qual também ficou conhecido, uma das figuras incontornáveis de Carapito.