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Covid-19: “Fiquem em casa. A desobediência é crime”

GNR difunde avisos sonoros pelo Concelho de Aguiar da Beira apelando à população para que permaneça em isolamento e informando das medidas do estado de emergência

A Guarda Nacional Republicana (GNR) do posto territorial de Aguiar da Beira iniciou, esta semana, os avisos sonoros pelo concelho a alertar a população para os cuidados a ter com a pandemia covid-19 e as regras a cumprir em período de estado de emergência.

“Fiquem em casa. A desobediência é crime. Fiquem em casa. Quem está sob isolamento profilático, em quarentena, entrou no país agora ou vem de uma zona de contaminação comunitária, tem que ficar em casa”.

Estas mensagens, bem como o dever de encerramento de determinados estabelecimentos e a proibição de aglomeração de pessoas”, são difundidas pelos militares da GNR nos altifalantes das viaturas de patrulhamento, com “o objetivo de sensibilizar e informar as pessoas que neste período de estado de emergência, provocado pela pandemia do coronavírus, devem ficar em casa, sendo crime de desobediência desrespeitar essa ordem”, esclareceu Avelino Santos.

O comandante do posto local acrescentou ainda a importância da iniciativa pelo facto de nestas aldeias viverem “muitos idosos, que não têm tanto acesso à informação” como quem vive nos grandes centros urbanos, e também pela presença de “muitos emigrantes e de residentes em outras zonas do país que, nos últimos dias, regressaram à terra natal”.

 

Denúncias de estabelecimentos abertos, mas não há detenções

O comandante de posto da GNR de Aguiar da Beira confirmou ao nosso jornal que tem havido algumas denúncias de estabelecimentos, como cafés, no concelho que continuam a abrir em determinados horários do dia, mesmo após a proibição decretada pelo estado de emergência, desde quinta feira passada, 19 de março. Mas, “as situações não se verificaram” e, até ao momento, “não há qualquer detenção”.

“Logo após entrarmos em estado de emergência, que obrigou ao encerramento de determinados estabelecimentos, como bares, cafés e restaurantes, que não tenham serviço ‘take-away’, iniciámos a sensibilização junto dos proprietários. Nos últimos dias, tivemos algumas denúncias de estabelecimentos que estavam a abrir em determinados horários, mas os casos denunciados não se verificaram”.

“É importante, para bem de todos, que esses estabelecimentos comerciais continuem fechados, ou sirvam, aqueles que podem, em regime de ‘take away’, para evitar ajuntamentos e incorrer num processo crime”, alertou Avelino Santos, que sublinhou ainda “a importância de as pessoas permanecerem em casa e se deslocarem o menos possível”.

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