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Edifícios vagos e devolutos: Qual a situação no concelho de Aguiar da Beira?

Concelho tinha em 2021 mais de 700 alojamentos que não estavam ocupados

Em 2021 havia no Município de Aguiar da Beira mais de 700 alojamentos que não estavam ocupados. De acordo com a informação do INE, os motivos eram vários: falecimento do anterior morador, situações de partilha entre herdeiros, aguardavam obras de beneficiação, ou ainda outras situações não especificadas – ou não eram residência habitual, residência secundária ou de uso sazonal; ou não estavam no mercado para venda ou arrendamento. Quanto aos devolutos não há dados concretos.

A União de Freguesias (UF) de Aguiar da Beira e Coruche detém, sem surpresa, o maior número de edifícios, apresentando um total de 1.360, dos quais 74 se encontram para venda ou arrendamento. Destaca-se também por ser a freguesia com maior número de alojamentos vagos: 163 (11,9%). (Consultar tabela e gráfico)

Porém, as freguesias que apresentam as maiores percentagens de alojamentos vagos em relação ao número total de alojamentos existentes são a UF Souto e Valverde (27,8%), Pinheiro (23,9%) e Cortiçada (21,83%).

Já as freguesias de Carapito (6,46%), Dornelas (6,47%) e Pena Verde (8,93%), são as que apresentam a menor percentagem de alojamentos desocupados. Dornelas é ainda a que apresenta mais edifícios para venda ou arrendamento, com um total de 89, ficando Pena Verde com 87.

Eirado, Forninhos e Pinheiro são as freguesias que têm menos alojamentos no total. Por conseguinte, as duas primeiras, juntamente com Carapito, apresentam o menor número de edifícios disponíveis para venda ou arrendamento.

Portugal tem apenas 2% de habitação pública, sobretudo bairros sociais. A média da União Europeia é seis vezes mais.
Em 2017, o Governo tinha prometido aumentar para 5% o parque público e construir mais 170 mil casas. No entanto, há 723.215 alojamentos vagos no país, dos quais 15,1% registavam necessidades de reparação profundas (108.919).

MERCADO IMOBILIÁRIO NO MUNICÍPIO EM ALTA
“Cada vez mais tem havido abertura na venda de casas no nosso concelho e estamos a verificar procura, tanto para vender como comprar”, constatou Dina Andrade, da imobiliária REAB.

“Normalmente, a maioria dos interessados para comprar são pessoas de fora. Cerca de 50% sem ligação ao nosso concelho, 30% são emigrantes e as restantes são pessoas que já se encontram a trabalhar cá”, acrescentou Alexandre Andrade, engenheiro civil e gestor da imobiliária localizada em Aguiar da Beira, apontando uma estimativa tendo em conta que não há dados concretos.

“O nosso foco é a venda, porque não há mercado de arrendamento em Aguiar da Beira. Assim que temos uma casa disponível alugamo-la logo, porque há muita procura”, confirmam.

“Nos últimos tempos temos tido alguma procura de investidores para a compra de apartamentos mais em conta, para posteriormente arrendar e obter alguma rentabilidade”, concluem os profissionais do mercado imobiliário.

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