“Estávamos habituados no tempo do PSD a maior dinâmica e obras relevantes”
Oposição aponta falta de investimentos estruturantes no concelho a um ano do término do mandato autárquico
O líder da bancada do Partido Social Democrata (PSD) na Assembleia Municipal de Aguiar da Beira criticou, no último plenário de 30 de setembro, a falta de investimentos relevantes da autarquia para o desenvolvimento do concelho.
“Estamos a chegar ao fim do mandato, falta um ano, e se nos mandatos anteriores, desde que entrou o Movimento Independente, nos queixávamos que as obras eram poucas, mesmo assim comparando com o atual ainda foram algumas”, apontou Ricardo Guerra, afirmando que estavam “habituados no tempo do PSD a haver uma maior dinâmica em termos de obras e de obras que realmente eram relevantes para a população”.
O social democrata questionou ainda o presidente da câmara municipal acerca do ponto de situação das anunciadas obras de requalificação da zona envolvente do “Castelo”, de construção do pavilhão multiusos, de requalificação da escola sede do Agrupamento de Escolas e também do pavilhão municipal.
Virgílio Cunha clarificou obra a obra. Relativamente ao pavilhão municipal disse que foi “colocado a concurso acerca de um mês, mas nenhuma das sete empresas que concorreram apresentou propostas. As empresas indicaram que o preço estava muito baixo, levando a câmara a reavaliar a situação e relançar o concurso com um aumento de 300 mil euros no orçamento”.
Quanto à requalificação das encostas do Castelo adiantou que “o concurso foi ganho por uma empresa especializada em estruturas metálicas e a proposta está a ser analisada pelos serviços técnicos para se passar ao procedimento de entrega”.
O edil do município também abordou a questão do pavilhão multiusos, esclarecendo que, “embora tenha sido discutido, não estava formalmente prometido em nenhum manifesto eleitoral”.
Já referente à requalificação do agrupamento de escolas, que passou de um orçamento inicial de 750 mil euros para 5,7 milhões de euros, intervenção que vai englobar a ligação ao pavilhão municipal e “a criação de melhores condições para quem aprende e ensina”, o projeto está em revisão e seguirá depois para concurso e para o Tribunal de Contas.
“Precisamente para o Tribunal de Contas enviámos recentemente a execução da empreitada da 3ª fase das infraestruturas da vila, entre o Bairro de Santo António a zona da Caldeirinha, que obra que está pronta a começar. São procedimentos que demoram”, concluiu.
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