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Requalificação do Dólmen de Carapito não contempla acessibilidades

Restauro do monumento está pronto, mas município planeia inaugurá-lo quando condições de acesso forem dignas

O projeto de Requalificação do Dólmen I do Carapito – Reconstruir a Mamoa “está finalizado”, mas “faltam ainda realizar alguns trabalhos complementares nos terrenos ao redor e no caminho de acesso, para o monumento poder ser inaugurado e dinamizado de forma digna”, confirmou ao nosso jornal o presidente do Município de Aguiar da Beira.

“Esses trabalhos não estavam incluídos na empreitada original, mas são necessários para garantir um acesso adequado ao local”, acrescentou Virgílio Cunha, adiantando que “a intervenção atual está focada na correção do traçado do caminho de acesso ao Dólmen”, que apresenta “um piso irregular” e “um ângulo reto problemático”.

Na reunião da Assembleia Municipal de Aguiar da Beira, do passado 30 de setembro, o deputado Pedro Gonçalves também demonstrou a sua preocupação com “a falta de um caminho adequado e de estacionamento nas proximidades do Dólmen.

O eleito pelo Partido Social Democrata (PSD) referiu ainda que “a construção do caminho deveria ter sido incluída na empreitada inicial e que essa situação precisava ser corrigida para facilitar o acesso àquele património histórico e cultural da região”.

Para resolver isso, “a câmara está em processo de aquisição de um terreno que permitirá um acesso mais direto, evitando a necessidade de subir alguns metros que afetariam propriedades vizinhas, e irá “criar um espaço de estacionamento adequado para visitantes”. “Problema que estará resolvido muito em breve”, garantiu o edil da autarquia.

O projeto de requalificação, iniciado pelo executivo anterior, presidido por Joaquim Bonifácio, contemplou a recolocação da tampa e dos esteios tombados, assim como a reconstrução da mamoa que cobria originalmente o monumento, uma pequena área de estacionamentos e a valorização paisagística do conjunto.

As obras de restauro do Dólmen de Carapito foram orçadas em cerca de 400 mil euros, sendo financiadas no âmbito do Centro 2020.

O Dólmen I de Carapito está classificado como monumento nacional, sendo o maior da região Centro de Portugal, um dos maiores da Península Ibérica e dos mais conhecidos internacionalmente. Reputação tida em conta no projeto de valorização que “pretende ser uma atração turística e que contou com uma equipa projetista conceituada”, responsável por esta obra aguardada há quase cinquenta anos.

O Dólmen de Carapito integra ainda a Rota do Megalitismo da Região Viseu Dão Lafões e Sever do Vouga. O município planeia “inaugurá-lo e, sobretudo, dinamizá-lo, criando condições para que as pessoas possam visitá-lo confortavelmente, quando as condições de acesso forem dignas”, afirmou Virgílio Cunha.

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