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Vias municipais com sinais degradados e marcação deficiente

Sinalização das estradas do concelho em estado cada vez mais danificado

Sinais verticais degradados, linhas a perder a visibilidade, ausência e deficiente marcação. São várias as situações de sinalização rodoviária deficiente nas estradas do Concelho de Aguiar da Beira, em grande parte devido à falta de manutenção quer das marcas rodoviárias, quer dos sinais de trânsito.

O assunto surgiu também na última assembleia municipal, a 23 de dezembro passado, por intermédio da bancada do Partido Social Democrata. O deputado José Gabriel Pires exemplificou com o que se passa em Carapito, na zona do Arrabalde, “nas situações em que a circulação é de apenas uma via não se coaduna com a marcação das mesmas, nem do eixo, nem das bermas”, acrescentando que “dentro das localidades não se justificam as marcações das estradas, não fazem qualquer sentido”.

O social democrata alertou ainda para “a marcação deficiente na estrada municipal que liga o Eirado a Carapito”, que não tem uma das guias marcada, e noutras vias municipais e nacionais do concelho, “que torna difícil e perigosa a condução em tempos de chuva e nevoeiro”, e a “colocação de passadeiras lombas dentro das localidades, quando essas passadeiras dão para valetas. Questiona-se a validade deste tipo de obra”, referiu.

Em resposta ao deputado, o presidente da autarquia afirmou que “os procedimentos para marcação e sinalização das estradas estão a decorrer nos seus trâmites e que situação não está descurada”.

“É verdade, temos estradas municipais que estarão deficientemente marcadas e outras que não estarão marcadas. Tem sido uma queixa que já fizemos chegar, até nas próprias estradas nacionais. A EN229 para Viseu e a EN230 para Fornos de Algodres, muito do seu trajeto também não está marcado. Já fizemos um procedimento para marcação de estradas. Estamos a fazer outro para marcação e sinalização. Temos um em andamento, o procedimento a decorrer nos seus trâmites e, portanto, não descuramos essa situação”, garantiu Virgílio Cunha.

O chefe da Divisão de Obras, Ordenamento do Território, Ambiente e Desenvolvimento, Hugo Lopes, respondeu também que, relativamente à situação da estrada do Arrabalde, “se há marcações que não fazem sentido”, depreende que “será a sua análise, que não será a análise do nosso serviço técnico. Não marcamos as coisas a nosso bel-prazer e, portanto, fica aqui também aquilo que pensamos sobre isso”. E, quanto às passadeiras lombas asseverou que tudo está a ser realizado e cumprido em conformidade.

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